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    Aglomerado de galáxias SDSS J0915+3826. Crédito: ESA/Hubble e NASA, Agradecimento: Judy Schmidt (geckzilla.com)

    O NASA/ESA telescópio espacial Hubble normalmente não recebe muita ajuda de seus objetos celestes — mas para tirar essa imagem, o telescópio optou pelo trabalho em equipe e fez bom uso de um fenômeno cósmico fascinante conhecido como lente gravitacional.

    Este efeito funciona quando a influência gravitacional de um objeto massivo, como o aglomerado de galáxias no centro desta imagem, é tão colossal que deforma o espaço circundante, fazendo com que a luz próxima viaje por trajetórias distorcidas. O objeto massivo é efetivamente transformado numa lupa gigante, curvando e amplificando a luz que viaja de galáxias mais distantes situadas atrás dele.

    Neste caso particular, os astrónomos usaram o aglomerado de galáxias em primeiro plano (denominado SDSS J0915+3826) para estudar a formação estelar em galáxias tão distantes que a sua luz demorou até 11,5 mil milhões de anos a chegar aos nossos olhos. Estas galáxias formaram-se numa fase muito precoce da vida do Universo, dando aos astrónomos uma rara visão do início do cosmos. Apesar da distância, os efeitos de lente do SDSS J0915+3826 permitiram aos astrónomos calcular os tamanhos, luminosidades, taxas de formação estelar e populações estelares de aglomerados individuais de formação estelar dentro destas galáxias — um grande feito!

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